Com muitas dores pelo corpo, Nathalia Timberg, 84 anos, procurou a fisioterapeuta Carla Folly há três anos, por indicação da colega Gloria Pires, 50. Que por sua vez descobriu o método Menegatti Movimento fluente, aplicado pela profissional, por pura curiosidade.
— Ela fazia tratamento no mesmo lugar onde tenho consultório, em Ipanema. Sempre passava e via nossa movimentação, o entra e sai. Um dia, ela me perguntou: “o que é aqui?”. Eu expliquei, ela quis experimentar e gostou — lembra Carla, de 39 anos, que cuida de outros artistas, mas prefere não revelar os nomes.
A fisioterapeuta explica que a técnica é criação do brasileiro José Augusto Menegatti, educador físico que foi preparador das seleções feminina e masculina de vôlei do Brasil, entre as décadas de 80 e 90.
— Ele chegou a esse método buscando maneiras de levar os atletas ao máximo de eficiência sem se lesionarem. Começou a procurar formas diferentes de estimular a estrutura corporal deles — afirma ela, que faz parte da equipe de Menegatti: — É um estilo de vida, não só uma técnica. Não trabalhamos só com a parte corporal, mas com outras variáveis que influenciam no quadro de dor, como alimentação, qualidade do sono e nível de estresse. Nas sessões, o trabalho é de manipulação, toque, com o paciente se movimentando. Mas tratamos cada pessoa de maneira diferente, não usamos uma série, um protocolo.
Carla explica que, enquanto o paciente faz os chamados movimentos primordiais (rolar, sentar, puxar, empurrar), ela busca com as mãos as partes do corpo que estão rígidas, sejam elas músculos, tendões, ossos, para “amaciá-las”.
— O ideal é que, tirando o quadro de dor crônica, diminuindo as restrições de movimento, o paciente passe então a seguir um treino, faça aulas, com um educador físico, para continuar prevenindo lesões e buscando mais eficiência. Muita gente vem substituindo a malhação tradicional por esse treino. A pessoa fica mais ágil, mais forte, mas não é para ficar grandona. Você trabalha áreas que não são atingidas na malhação normal.
Nathalia Timberg continua com a parte de reabilitação com Carla, mas já faz também um treinamento.
— Descobri esse caminho, essa técnica pouco divulgada, que é maravilhosa. Eu disse para a Carla: “se ferrou, porque nunca mais eu vou te largar” — brinca a atriz.
Fonte:
Extra
Gloria Pires (Facebook)
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